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O Kremlin afirmou na sexta-feira que a nova cúpula entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump, anunciada na quinta-feira (16) pelo presidente dos Estados Unidos, poderia ocorrer dentro de “duas semanas”.
No entanto, o governo russo disse também que ainda “há muito a ser definido” antes que uma data exata seja definida.
Um dos pontos ainda indefinidos é a rota que Putin fará para chegar até Budapeste, na Hungria, onde, segundo Trump, ocorrerá a reunião. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou a localização, mas disse que o governo ainda estava definindo a rota para que o presidente russo chegará até lá.
Isso porque Putin tem um mandado de prisão internacional expedido pelo Tribunal de Haia, e não pode sobrevoar espaços aéreos de países que são signatários da Corte.
Trump e Putin concordaram na quinta-feira com outra cúpula sobre a guerra na Ucrânia, uma decisão surpreendente que ocorreu na véspera de uma reunião entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy, enquanto Washington considera fornecer mísseis de cruzeiro Tomahawk a Kiev.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, precisariam se reunir para resolver diversas questões pré-cúpula.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conversou ao telefone nesta quinta-feira (16) com o líder russo, Vladimir Putin. Eles voltaram a se falar depois de dois meses, quando ambos se reuniram pessoalmente no Alasca.
Em sua rede Truth Social, Trump anunciou que os dois combinaram de voltar a se encontrar pessoalmente em Budapeste, na Hungria. Na semana que vem, em um local ainda não confirmado, assessores de ambos irão se reunir para voltar a tentar chegar a um acordo que leve à paz entre a Rússia e a Ucrânia.
O telefonema ocorre um dia antes da reunião de Trump na sexta-feira (17) na Casa Branca com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que também foi citado no post. Ele vem pressionando Trump a vender mísseis Tomahawk para Kiev, que permitiriam que as forças ucranianas realizassem ataques em alvos mais distantes do território russo.